Não são apenas aplicações que podem ser compradas como serviço. A infraestrutura do contact center também já foi para a cloud

Um amigo meu está montando um e-commerce e precisa de uma estrutura forte de atendimento ao cliente. Ele veio perguntar para mim o que eu achava de call center na nuvem, já que escrevo aqui para o Guia Empreendedor, um site ligado ao Vouclicar.com que, por sua vez, vende soluções em cloud computing. Mas vou admitir: nunca tinha ouvido falar disso.

Saiba Mais

Network: aprenda a fazer e cresça nos negócios

Governo aumenta fiscalização sobre FGTS para impedir sonegação

Modelos de tributação e impostos para empresas

Depois de pesquisar (vocês sabem que eu adoro esse tipo de investigação), descobri que o call center na nuvem funciona como as demais ofertas de cloud computing: em vez de a empresa comprar todo o hardware e infraestrutura necessários para a operação, ele contrata uma empresa especializada que detém esse ativo e o fornece como serviço.

Dessa forma, não são necessários grandes investimentos iniciais e, de quebra, há flexibilidade para aumentar ou diminuir a quantidade contratada, conforme sua necessidade. Por exemplo: se esse meu amigo, que tem um e-commerce, fizer uma contratação temporária de atendimento ao cliente para o período do Natal, ele irá até o fornecedor e pedirá mais cinco posições. Assim, ele não precisa comprar mais equipamentos e redimensionar a infraestrutura para receber esses cinco novos colaboradores temporários. Nesse modelo, o serviço de integração ou administração em caso de problemas também fica nas mãos do contratado.

Nas minhas investigações, encontrei um vídeo no YouTube da TV Call Center do Osvaldo Kashihara, sócio fundador da empresa Voice Technology, especializada nesse serviço. “O call center na nuvem tem alguns pontos positivos: grande flexibilidade, como você não está atrelado a um hardware que fica dentro da sua empresa, está em conjunto computacional na nuvem, consegue facilmente crescer ou, se necessário, reduzir [seu parque] de maneira rápida, segura e programada”, explicou. Segundo ele, também é possível “mover as operações para outro local” sem qualquer dificuldade, mantendo “porte parrudo com URA, DAC, discador e conexão a operadora de telefonia”.

E então, gostou? Tem alguma dúvida? Mande para a gente, comentando este post. Toda sexta-feira, o #ClicoResponde a uma questão.

Matérias relacionadas:

Tecnologia

VER todos