É preciso entender a motivação para a rescisão e verificar se não há nada que possa ser feito para reverter a situação

Mais uma sexta-feira, mais um dia de #ClicoResponde aqui no Guia Empreendedor! Desta vez, vou responder à questão enviada pela Clarissa:
“Como saber a hora certa de demitir um funcionário?”


Obrigado pela confiança, Clarissa!
Como em todas as relações humanas, cada caso é um caso. Não dá para dizer o que é certo ou o que é errado, e se o vestido é preto e azul ou dourado e branco. Mas é possível desenvolver a sensibilidade para tomar a decisão que deixe o clima mais em paz.
Basicamente, é hora de demitir quando a presença do funcionário é mais prejudicial para o todo do que sua ausência.
Mas, vamos lá: em primeiro lugar, qual a motivação para sua decisão?
É a clássica de não cumprir as funções com o nível de comprometimento e qualidade que foi acordado no momento da contatação? Se sim, você já se perguntou o motivo de isso acontecer? Você ou o responsável explicou corretamente as funções que deveriam ser desempenhadas pelo funcionário? Ele tem alguma dificuldade que pode ser desenvolvida com auxílio e acompanhamento mais próximo? É importante entender se o não cumprimento das atividades de forma satisfatória é motivado por uma dificuldade superável ou insuperável.
Ou a questão seria posicionamento? A pessoa cumpre suas funções devidamente, mas compromete o clima da empresa, seja com comentários negativos, seja agindo de má-fé? Como diria minha avó, “falta de inteligência a gente conserta, falha no caráter, não”. Acho difícil consertar situações como essa, mas não há nada que seja impossívell, no fim das contas.
Seja qual for a razão, é essencial que antes de tomar a decisão de demitir mesmo a pessoa, você a chame para uma conversa franca e explique exatamente o que está acontecendo: que você entende que talvez ela não seja adequada para a função por tais e tais motivos. Faça isso de uma forma respeitosa, sem acusações, e extremamente objetiva. Entenda o que ela tem a dizer sobre suas impressões e veja se existe alguma motivação para mudar ou desenvolver as habilidades que estejam faltando. Caso ela tope tentar mais uma vez, estipule um prazo para a melhoria e atingimento das metas. Assim, caso a rescisão seja inevitável, o funcionário não será pego de surpresa.


E então, ajudou? Se ficou alguma dúvida, comente este post!

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