Em vez de ambiente convencional, aluguel de posições de trabalho é saída para pequenas empresas

Não sei se todos que leem este blog se lembram disso, mas no passado conquistar confiança era algo muito difícil no mundo corporativo. Pequenas empresas de prestação de serviço dificilmente eram vistas com bons olhos logo no primeiro contato e a avaliação sobre seriedade do trabalho era baseada no tamanho do escritório ou na roupa que a pessoa vestia.

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Depois da explosão de startups lideradas por jovens que transformaram o mundo – peguemos exemplos como Apple e Facebook, tudo ficou mais light. Novas empresas, uma vez sinônimos de amadorismo, ganharam o status de inovadoras. Com isso, muitas dessas cerimônias caíram de moda e os processos se flexibilizaram.

Neste meio tempo surgiu um conceito muito interessante chamado de coworking. Para quem presta serviço, muitas vezes ter um escritório é desnecessário – é possível que tanto os dirigentes quanto os funcionários trabalhem no modelo de home office (ou “de casa”, para sair do estrangeirismo). Quem vende serviço não vende um produto, mas sim um projeto. E dependendo da natureza do trabalho, um escritório formal, com copa, recepção e baias de trabalho representa um custo desnecessário.

Os ambientes de coworking são escritórios coletivos. Lá tem de tudo: sala de reunião, cozinha, telefone, estação de trabalho, copiadoras, fax, conexão com a internet, etc. Em vez de você ter uma sala sua, fixa, você aluga o ambiente “como serviço”, utilizando somente quando necessário.

Por exemplo: você fará um projeto que depende de mais quatro pessoas trabalhando em conjunto, durante todo o dia, por um período determinado? Basta alugar uma sala com toda a infraestrutura com data para entrar e para sair. Ou, então, você tem sede em São Paulo mas vai muito a Porto Alegre visitar clientes e precisa de um espaço adequado? Você pode reservar um espaço com antecedência para ter onde passar o dia.

Dê uma busca na internet e veja: são milhares de opções de ambientes de coworking nas principais capitais do País. E o mais legal disso tudo é que, normalmente, estes ambientes são o berço do empreendedorismo, com várias ações interessantes para integrar os diferentes “locatários” e promover a reciclagem profissional. Além da possibilidade de trocar cartão na hora do café, é possível fazer aulas de idiomas, cursos de gestão, empreendedorismo, inovação, etc.

Os custos são variados: de R$ 800 a R$ 2000 por posição de trabalhando, dependendo dos pacotes de ofertas. Bem mais barato do que o custo de um escritório em um centro urbano.

Sugiro também a leitura da reportagem do O Globo “As Vantagens (e desvantagens) de trabalhar em um espaço de coworking”, pra complementar o post de hoje.

Espero que tenham gostado da dica!

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