Uma em cada quatro startups morre antes de completar um ano de vida. Você quer mesmo entrar para a estatística?

Recentemente, publiquei por aqui uma pesquisa da Endeavor que comentava as principais características do empreendedor. No próprio texto afirmei que assinalava todas elas: autoconfiança, coragem para aceitar os riscos, medo (na medida), desejo de protagonismo e resiliência/persistência.

Gostaria de adicionar uma qualidade a esse bololô, a qual considero a mais complicada, nociva e recorrente entre aqueles que arriscam tudo para abrir seu próprio negócio: cabeçadurice.

Se tem um bicho cabeça dura, esse bicho é o empreendedor.

Precisa fazer plano de negócios, mas ele não faz.

Precisa se planejar financeiramente, contudo, quem disse que ele segue esse conselho?

É preciso entender o mercado antes de colocar sua grande ideia para rodar – porém, isso só vale para grandes empresas, não para mim.

Aprender com os erros faz parte da vida de todos os seres humanos – o que, obviamente, não exclui os empreendedores. Mas, eu pergunto: você já foi atrás de empresas correlatas à sua e que fecharam as portas para entender o que aconteceu? Questionou seus amigos sobre seus principais arrependimentos ao se tornaram empresários? Pensou em estudar casos que deram certo e aqueles que deram errado antes de tomar uma decisão?

O assunto é realmente sério: uma em cada quatro startups, ou empresas nascentes, morre antes de completar um ano de vida, segundo estudo da Fundação Dom Cabral. A pesquisa consultou os fundadores de 221 empresas – 130 em operação e 91 já descontinuadas. São três os fatores explicam essa enorme taxa de descontinuidade: alto número de sócios, volume de capital investido e localização.

Vá com calma. Informe-se. E aprenda com o erro dos outros, pois lições tiradas pelas próprias experiências podem sair muito caro.

E então, o que achou? Faltou alguma coisa? Compartilhe com a gente, comentando este post!

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