Esse hábito de ser supercontrolador também é chamado de “microgestão”. Saiba o que não fazer e evite ser um pé no saco

O título que escolhi para este post parece coisa de louco, mas espero conseguir convencê-lo até o chegarmos ao final da ideia.

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Muito provavelmente você já teve um chefe chato, que ficava respirando no seu cangote, a postos, esperando você errar alguma coisa. Ele possivelmente perguntava de hora em hora se daria para entregar o material no prazo, se já tinha ligado para fulano, se já tinha apontado o lápis… sabe? Essas coisas de gente mala sem alça?

Pois é. Essa pessoa pode ser você. Em maior ou menor grau.

Esse hábito de ser supercontrolador tem um nome chique na bibliografia norte-americana: “micromanagement”. O termo foi adaptado no Brasil para “microgestão”, mas está fora do dicionário brasileiro. No dicionário Webster’s é definido como o hábito de “gerenciar com grande controle ou excessiva atenção aos detalhes”.

Sei como é duro ser um empreendedor: no começo, quem faz tudo é você e, depois, quando a companhia cresce, é hora de dividir trabalho com os outros. Entregar o que antes era feito totalmente pelas mãos do dono a outras pessoas, com nem tanto comprometimento ou conhecimento quando o verdadeiro responsável pela empresa, não é tarefa fácil. É nesse momento que você deve exercer a confiança. Se você não confiar nos seus funcionários, sua empresa não vai crescer. Por mais eficiente e proativo que você seja, não dá para fazer tudo.

Para sair dessa enrascada, treine bem sua equipe e esteja aberto a esclarecer dúvida, sempre. E dê autonomia aos poucos – mas não muito aos poucos – e veja como os colaboradores respondem a situações corriqueiras e de decisões menos complexas. Se a pessoa é muito júnior, tudo bem explicar os trâmites operacionais a ela nos primeiros dias de trabalho, mas cobrar esse tipo de atividade de profissionais de maior status é dar um tiro no pé: ou você desmotiva sua equipe, ou a considera incompetente e incapaz de fazer nada sem sua ajuda.

Cada funcionário tem um perfil e deve ser treinado individualmente. E lembre-se: quanto menos microgestão você fizer, mais tempo livre terá. Mas para não cair na tentação, é preciso ter uma boa dose de bom senso. Então, pergunte-se sempre: o que você quer o que de sua equipe? E da sua empresa? E da sua vida?

Já passou por uma situação dessas? Conte para a gente comentando este post!

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