Vou confessar para vocês: nunca fui um apaixonado pela matemática, meu negócio é o português. Prova disso é que me ocupo escrevendo esse blog diariamente. Acontece que, quando o assunto é a gestão financeira, não podemos ficar inertes, principalmente quando estamos falando sobre o controle de caixa. Aos poucos, acabei me interessando pelo assunto e até escrevi sobre os 7 fatos que atrapalham a saúde financeira da sua empresa, vocês se lembram? Lá, já abordei um pouco sobre o caixa.

Dessa vez, vamos nos aprofundar um pouquinho mais nos fluxos de caixa e procurar responder a pergunta de ouro: por onde começar? Vou mostrar tudo o que eu aprendi nesse post! Confira, logo a seguir, 3 dicas imperdíveis para facilitar o controle de caixa!

Defina a periodicidade de tudo

Em primeiro lugar, é importante definir com clareza qual será a data em que o monitoramento dos fluxos de caixa será realizado. Já a periodicidade deve ser diária, semanal, quinzenal ou até mensal, dependendo do tipo de negócio, mas nunca mais do que isso. Uma vez definido o período de controle, cumpra ele religiosamente.

Depois, é chegado o momento de separar as despesas fixas das variáveis. É simples, as despesas fixas, como a luz, os salários dos profissionais, entre outros, já devem estar presentes na planilha de cada mês de maneira fixa, no período em que o pagamento é realizado. Já as despesas variáveis devem ser contabilizadas a medida que surgem. Assim, você mantêm tudo organizado.

Conte com um software de gestão financeira

Se as planilhas do Excel já estão ultrapassadas quando o assunto é o monitoramento dos fluxos de caixa, imagine os bons e velhos caderninhos? Abandone os recursos ultrapassados e comece agora mesmo a utilizar algum software de gestão financeira. Assim, você pode acompanhar com muito mais facilidade todas as entradas e saídas de recursos do seu negócio.

Com um bom programa, você consegue acompanhar todos os dados em tempo real e de qualquer lugar, uma vez que o acesso pode ser dar na nuvem. Além disso, é possível fazer uma avaliação mais acurada do resultado, uma vez que são disponibilizados gráficos e indicadores importantes para o seu negócio.

Crie categorias e centros de custos e de lucros

É fundamental que você consiga discriminar as contas a pagar e as contas a receber com clareza, por meio de categorias. Um exemplo é a categoria “material de escritório”, onde são colocadas todas as despesas nesse sentido. Assim, é possível que você monitore seus custos, descubra por onde o dinheiro está escoando e entrando, além, é claro, de possibilitar o corte de gastos sempre que possível.

Além disso, é interessante que você crie centros de custos, que apontam os departamentos onde se originam as despesas (RH ou marketing, por exemplo), e os centros de lucros, que mostram quais são as origens das receitas (serviço A ou produto B, por exemplo). É só dessa forma que você tem uma visão mais global da sua empresa.

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