Se você quer algo bem feito, faça você mesmo. Quem nunca ouviu ou repetiu isso, não é mesmo? Mas é neste ensinamento baseado na desconfiança que mora a montanha de trabalho que consome o empreendedor. E que não faz ninguém feliz – nem o time e nem os negócios.Abrir sua própria empresa para não ter mais patrão se torna um problema se, além de ter boas ideias, fazer planejamentos e buscar clientes e recursos, você tiver de dar conta de todas as atividades operacionais – e tudo isso sem ter FGTS, seguro-desemprego e outras particularidades dos funcionários CLT.

Por isso, se você quer algo bem feito, em vez de fazer você mesmo, monte um bom time. Nós te entendemos: não é fácil largar o osso das tarefas do dia a dia. O negócio é seu, quem concebeu foi você, quem criou as ofertas, o jeito de atender o cliente e tudo mais, claro, sabemos, foi você. Mas chega uma hora que, simplesmente, não dá para gerir um negócio e fazer a entrega final. Por mais eficiente que você seja – e, sabemos, empreendedores têm essa característica inata – você vai limitar o crescimento da sua empresa se concentrar tudo em si mesmo. Acima de tudo, o dia tem apenas 24 horas, e se você tiver de fazer boa parte das coisas sozinho, não vai conseguir fazer tudo e ainda vai deixar para trás alguns bons reais.

Mas...eles dariam conta?

Se você acha que seus funcionários não são capacitados o suficiente para determinadas atividades, você contratou gente com o perfil errado. Agora, se você entende que seus funcionários são muito bons, mas, mesmo assim, você acumula muitas atividades, o problema mora na sua capacidade de delegar funções. Pense que o empreendedor é o “curador” da marca. Os assuntos mais estratégicos têm que estar com sua atenção, porque é o carinho a eles que vai indicar o futuro e a longevidade de seus negócios. E só você vai saber dizer o que é estratégico e o que é operacional: depende muito de negócio para negócio. Avalie com calma. No final das contas, você deve coordenar o trabalho de seu time – jamais fazer por ele.Então, largue o osso do operacional. Se não, você nunca vai comer o filé estratégico.

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