A “liquidez” é a diferença entre os dois termos e é a facilidade de o item virar dinheiro

Pouco importa o quanto você gosta de números ou cálculos: quando se é dono da própria empresa, é preciso entender as principais terminologias usadas no departamento financeiro e contábil. Duas coisas que sempre me confundiram foram os termos “ativo fixo” e “ativo circulante”.

Meu contador me ajudou a entender isso de um jeito bem simples: ambos são bens que compõem o balanço patrimonial da empresa, mas a “liquidez” – nome que se dá para a facilidade de o item virar dinheiro – é o que difere um do outro. Quando o negócio pega no bolso, a compressão é quase automática!

Então, vamos lá: ativo circulante é aquele que pode ser revertido, rapidamente, em espécie para empresa. Nessa conta, entram: estoques; matéria-prima; produtos inacabados; mercadorias prontas para a revenda; contas a receber com período máximo de vencimento dentro do exercício vigente (menor que 360 dias); depósitos bancários; reservas de caixa; dinheiro em caixa; resgate de aplicações financeiras de curto prazo; Investimentos de curto prazo.

Já o ativo fixo (ou imobilizado, ou não circulante) representa todos os bens que podem até virar dinheiro, mas demoram mais tempo para essa transformação (possuem menos liquidez). Como exemplo estão mobília, utensílios de escritórios, máquinas, veículos, bens a receber no longo prazo, etc. Eles podem ser tangíveis (tudo aquilo que é tocado, que existe materialmente) e intangíveis (propriedade intelectual, direitos autorais, patentes, etc).

Entendeu? Assim fica mais fácil, não acha?

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