Lembre-se: o equívoco nunca é do colaborador, é da empresa que o contratou para cumprir aquela função
Contratar pessoas é um momento mágico para o empreendedor. Significa que os negócios estão indo bem e precisam de mais braços para fazer a roda girar. Ou, ao menos, representa a evolução de um sonho para a prática real.
Mas ter funcionários é um ato de muita responsabilidade. Não somente pela dedicação que se deve ter em ajudá-lo em seu desenvolvimento profissional, mas também porque existe uma inegável perda de controle e sua companhia e marca ficam à mercê de terceiros, que podem, ou não, conduzir o trabalho como deveriam.
Aceite: você já errou e seu funcionário também vai errar.
O que representa uma saída vencedora ou perdedora da situação é a forma como você vai lidar com isso.
Confira alguns passos importantes para te ajudar a lembrar do seu real papel na história:
- Acalme-se: A primeira coisa a se fazer é respirar fundo e manter a calma. Por mais que o erro seja, aparentemente, grave, um equívoco maior ainda é desrespeitar seu colaborador e tratá-lo como se ele fosse o próprio erro.
- Lembre-se: existe uma coisa importante demais e que jamais pode ser esquecida: a responsabilidade é sempre, SEMPRE, da empresa. Não importa que seu funcionário tenha cometido o equívoco, ele estava lá, desempenhando aquela função, porque você o contratou. Não fuja da raia.
- Inteire-se sobre o ocorrido e chame para um papo: ao identificar o problema, acalme-se e tente entender o que aconteceu de errado. Avalie as possíveis consequências e, só depois que tiver o máximo de informação sobre a questão, chame o funcionário para uma conversa. Uma conversa, não uma bronca, ok?
- Abra sua mente: nesse papo, evite postura ameaçadora – coloque-se no lugar da pessoa e veja se esse tipo de conduta ajudaria ou atrapalharia na conversa. Deixe que ele explique como o problema ocorreu e faça perguntas pertinentes, não intimidadoras. O objetivo é entender o que aconteceu, e não culpar a pessoa antes mesmo de ouvir o que ela tem a dizer.
- Peça ajuda: questione o que ela acredita que pode ser feito para contornar a situação. Esse papo é importante para ver qual o perfil de colaborador que você tem – o de que foge do erro ou o que encara as coisas e tenta alternativas de resolução. Contudo, não se esqueça que, como jea explicado lá em cima, a responsabilidade é da empresa, não diretamente dele. Não coloque a carga completa da resolução sobre os ombros do colaborador.
- Demitir ou não demitir?: pois é, você vai ter que entender se a falha foi de caráter ou de técnica, qual o histórico de desempenho do funcionário e se sua permanência será mais prejudicial ou benéfica para o time como um todo. Também é importante entender se a pessoa quer ou não continuar na posição. Busque o melhor para a empresa e tome a decisão de consciência tranquila e de forma respeitosa.
E então, ajudou? Espero que sim!
Você tem alguma história sobre o tema? Conte pra mim!